Resumão de Janeiro.2019

30 de jan. de 2019

Como não estou empregada, sinto que fiz muita coisa e nada ao mesmo tempo neste primeiro mês de 2019. Certamente, fiz muitas coisas bacanas, mas não produzi muita coisa para a máquina capitalista (apenas... amo?). Eis que resolvi escrever um resumo desse mês aqui, já que sinto que não tenho mais nada para falar nesse exato momento.

Destaques bacanas

Desci para a praia duas vezes. E iria mais vezes. Pra quem não sabe, moro em Curitiba, uma cidade continental, então raramente tenho a oportunidade de ir à praia. Acontece que as oportunidades surgiram. Eu, como toda boa filha de Iemanjá, aproveitei e fui!

Álbum novo do BMTH. Bring Me The Horizon é uma banda que conquistou meu coração quando eu tinha uns 16 anos, na época do There Is a Hell, Believe me I've Seen It, There Is a Heaven, Let's Keep it a Secret. A banda mudou muito desde então e eu tive bastante dificuldades para me acostumar ao That's the Spirit, mas o novo álbum eu simplesmente amo! Curti grande parte das músicas logo de primeira (o que é raro) e eu estou gostando muito dessa nova fase da banda.


A fotografia de Suspiria (1977) me encanta

Suspiria. Eis um filme que eu queria assistir desde sempre, mas nunca fui atrás sabe-se lá porquê. Eis que ano passado foi lançado uma nova versão (não é bem um remake, mas ok), mas eu gostaria de ver o original (de 1977) antes. Gostei muito mais da versão original, embora a nova tenha muitos pontos fortes também (além da maravilhosa Tilda Swinton fazendo três papeis!). O que eu amei muito na versão original é a atmosfera: a fotografia, a trilha sonora, tudo isso é muito mais horripilante e envolvente em comparação ao novo. A história, no entanto, fica bem melhor na nova versão, com ressalvas, pois detestei o final.

Classic Who. Como muitos sabem, eu sou fã de Doctor Who. Acontece que, até pouco tempo atrás, só tinha visto o new who, e não a versão clássica (fora alguns arcos perdidos, por curiosidade). Eis que sigo uma pessoa no Twitter que é fã do 5º Doctor (interpretado por Peter Davison), e fiquei muito curiosa para ver os arcos com ele. Dito e feito: ainda estou no começo da 19ª temporada do Classic Who, mas o 5º Doctor já tem meu coração, risos.

Angústias de janeiro

Nem tudo são flores e eu passei por uns maus bocados neste mês. Okay, grande parte deles estava relacionado apenas à minha saúde mental e minhas inseguranças, mas tem coisas que afetaram grande parte de nós.

A começar pelo nosso novo governo, que está sendo um belíssimo exemplo de como cagar ainda mais com um país que nunca esteve muito bem das pernas. Todo dia é um novo motivo pra querer sair daqui o mais rápido possível. Para as pessoas que lidam com transtornos mentais ou fazem parte das minorias invalidadas por esse governo, a coisa pesa ainda mais.

Tá doendo. Todo dia dói. Todo dia dá vontade de deitar em posição fetal e chorar. E fazer o quê, não é mesmo? Minha parte eu fiz. Uma pena que está longe de ser o bastante num mundo onde as pessoas só conseguem olhar para o próprio umbigo.

Por fim, acho que nem preciso comentar sobre a tristeza que sinto em relação à Brumadinho. Estou cansada desses crimes ambientais. Nosso planeta está morrendo e nós somos os culpados. Eu já não tinha muita esperança na humanidade, mas cada dia que eu passo viva eu tenho mais e mais certeza que a gente não merecia estar aqui.

Leituras que recomendo

Todo mundo sabe que tenho dificuldades para ler livros, mas eu costumo ler muitos textos. Em janeiro, não foi diferente. O único livro que li completo foi Frankenstein (Mary Shelley). É bem diferente do que eu imaginava. Recomendo pra quem nunca leu.

Outras leituras do mês que recomendo são:


Como eu disse anteriormente, sinto que em janeiro fiz muita coisa e nada ao mesmo tempo, mas pelo menos rendeu um baita post. Claro que aconteceu muito mais coisa, mas eu sinceramente não sei até onde eu iria se fosse listar tudo aqui, risos. Enfim, se alguém teve a paciência de ler até aqui, muito obrigada, você é sensacional!

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